Muitas pessoas afirmam que o pós-operatório é mais complicado que a cirurgia em si. E é verdade. É preciso muito cuidado e dedicação para que o paciente volte logo à sua rotina. As manobras da drenagem linfática se fazem necessárias pelas agressões que ocorrem nos vasos e nervos devido ao ato cirúrgico, para proporcionar ao paciente melhora no quadro álgico, diminuição da sensibilidade, edemas, prevenção de retrações cicatriciais, dores e seus diversos desconfortos.
O sistema linfático é considerado uma via alternativa que funciona em conjunto com o sistema circulatório e que tem como função equilibrar os líquidos tissulares. A prática da drenagem linfática consiste em drenar o excesso de líquidos do espaço intersticial e fazer com que os restos de metabolismo celular sejam evacuados. Estes processos são facilitados pela execução correta das manobras de drenagem, ocorrendo assim a redução de edema, que por sua vez só ocorre quando houver a redução de cortisol, que é secretado nas fases inflamatória, de reparo e cicatricial, e acontece de 20 a 42 dias após a cirurgia.
A drenagem linfática manual atua na prevenção e no tratamento de edemas e, realizada de forma correta, com movimentos suaves, sem muita força e na direção correta, não apresenta risco algum ao paciente de pós-operatório.
O início do tratamento do pós-operatório varia de acordo com o cirurgião que realizou a cirurgia. Alguns encaminham seus pacientes entre 5 e 8 dias após a cirurgia, enquanto outros encaminham do 6º ao 15º dia, onde as células estão na fase proliferativa do processo cicatricial. Mas é recomendado que seja iniciado o tratamento de pós-operatório no período de 72 horas à 15 dias após o ato cirúrgico, realizando o tratamento de acordo com a fase que o paciente se encontra, seja ela de inflamação, proliferativa ou reparadora.
É fundamental escolher um profissional qualificado e com conhecimento sobre a fisiologia e anatomia para obter um bom resultado no pós-operatório. Estamos à disposição para ajudá-los. Fale com a gente!
Comentários