De 15 a 22 de abril acontece a Semana Internacional de Cuidados Osteopáticos. Promovida pela OIA — Osteopathic International Alliance, a iniciativa visa a divulgação da Osteopatia em todo o mundo.
Resolvi falar sobre o tema porque agora, além da minha experiência como fisioterapeuta, ofereço também tratamento osteopático. Embora para vocês seja uma novidade, a Osteopatia já é uma realidade para mim há um bom tempo, desde de que iniciei minha formação no IBO — Instituto Brasileiro de Osteopatia.
Vocês conhecem a Osteopatia?
Criada no século XIX por Andrew Taylor Still (foto), a Osteopatia é uma profissão da área da saúde que trata do ser humano de forma global, isto é, está fundamentada no conceito de que todas as partes e sistemas do corpo humano funcionam de maneira integrada.
Embora eu acredite muito na fisioterapia, sentia que faltavam técnicas específicas e por isso procurei a Osteopatia, para me tornar uma profissional mais completa e oferecer o melhor para os meus pacientes.
A Osteopatia é indicada, de uma forma geral, no tratamento das disfunções do corpo humano, principalmente mecânicas, onde ocorre uma alteração da função de alguma estrutura, como as lesões musculares e articulares (pertencentes ao sistema musculoesquelético), as que se relacionam aos sistemas circulatório e nervoso, aos órgãos internos e ao sistema conjuntivo (dos tecidos de sustentação do corpo humano), mais especificamente do tecido ligamentar conhecido como fáscias.
O profissional que pratica a Osteopatia – o Osteopata – utiliza somente as mãos para realizar o diagnóstico osteopático e tratar de seus pacientes. Para tanto, é necessário que tenha uma vasta experiência teórica e prática da aplicação das técnicas manuais diagnósticas e terapêuticas osteopáticas.
Pessoas de todas as idades, do recém-nascido ao idoso, acometidas de dores lombares, torácicas, cervicais, dores de cabeça, cólicas menstruais, ciatalgias, alterações funcionais digestivas e respiratórias, lesões relacionadas ao trabalho e ao esporte, além de outras, podem consultar um Osteopata e se beneficiar de um tratamento manual não invasivo, que diminui sobremaneira os efeitos colaterais indesejáveis.
Existem várias profissões que trabalham em conjunto com a Osteopatia, como a medicina — nas especialidades de clínica médica, ortopedia, fisiatria e neurologia —, a fisioterapia, a acupuntura e a fonoaudiologia.
Fonte: Registro dos Osteopatas
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